Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão.
A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16).
No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.
Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.
Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão.
Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.
O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.
Fonte: http://www.comshalom.com.br/
A FESTA DE PENTECOSTES
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As Virtudes de Maria
Durante todo esse mês de Maio falaremos da Nossa Mãezinha... Vamos aprender com Maria como sermos verdadeiros cristãos!
O Sagrado Magistério da Santa Igreja, no Concílio Vaticano II, apontou a Santíssima Virgem como MODELO DE VIRTUDES. O Concílio afirmou que os fiéis "continuam ainda a esforçar-se por crescer na santidade, vencendo o pecado; por isso levantam os olhos para Maria que refulge diante de toda a comunidade dos eleitos como modelo de virtudes." (LG 65)

O Catecismo da Igreja Católica se refere à perfeição da vida da Santíssima Virgem que afirma que "Maria permaneceu também pura de todo pecado pessoal ao longo da vida." (Catecismo da Igreja Católica, 493) Ou seja: preservada do pecado original em vista dos méritos de Nosso Senhor Jesus para poder gerá-lo em Seu Ventre Imaculado (Catecismo da Igreja Católica, 490-493), Ela passou a vida inteira sem cometer um único pecado! Nela inexistia a concupiscência, ou seja, a tendência que todos temos para fazer o mal e que é consequência do pecado original (Catecismo da Igreja Católica, 415). Porém, permanecia Nela a liberdade de praticar o bem ou mal. Cabe lembrar que Lúcifer, Adão e Eva não possuíam a concupiscência, e mesmo assim pecaram; a Santíssima Virgem, não!
Se a Santíssima Virgem é para nós modelo da perfeição a qual Nosso Senhor nos chama, cabe a nós Imitá-la em suas virtudes, dentro do nosso estado de vida. Santo Afonso de Ligório fala na "imitação de suas virtudes", como "o maior obséquio que lhe podemos ofertar." ("Glórias de Maria", Tratado 3, introdução)
Neste pequeno estudo, é apresentada uma compilação do que a Santa Igreja crê à respeito das principais virtudes da Santíssima Virgem, com base nas palavras do Concílio Vaticano II, de Santo Afonso Maria de Ligório, de São Luis Maria Montfort, do saudoso Papa João Paulo II, do saudoso Papa Paulo VI e de Pe. Raniero Cantalamessa (pregador da Casa Pontifícia).
Modelo de Fé
"Maria, durante a pregação de seu Filho, recolheu as palavras com que Ele, exaltando o reino acima das razões e vínculos de carne e do sangue, proclamou bem-aventurados os que ouvem e observam a Palavra de Deus (Mc 3,35; Lc 11,27-28), como Ela fazia fielmente (Lc 2,19 e 51). Assim, também a bem-aventurada Virgem avançou no caminho da fé, e conservou fielmente a união com seu Filho até a cruz." (Concílio Vaticano II - Lumen Gentium 58)
"A bem-aventurada Virgem, assim como é Mãe do amor e da esperança, também é Mãe da fé. (...) O dano que Eva com sua incredulidade causou, Maria o reparou com sua fé. (...) Dando Maria seu consentimento à Encarnação do Verbo, abriu aos homens o paraíso por sua fé. (...) Por causa desta fé, proclamou-a Isabel bem-aventurada: E bem-aventurada tu, que creste, porque se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas" (Lc 1,45). Porque abriu seu coração à fé em Cristo, é Maria mais bem-aventurada do que por haver trazido no seio o corpo de Jesus Cristo. (...) Maria ficou firme na sua jamais abalada fé na divindade de Cristo. (...) Assim Maria - conclui S. Alberto Magno - exercitou a fé por excelência; enquanto até os discípulos vacilaram em dúvidas, ela afugentou toda e qualquer dúvida. (...) Exorta-nos S. Agostinho a vermos as coisas com olhos cristãos, isto é, à luz da fé. S. Teresa dizia que todos os pecados nasceu da falta de fé." (Santo Afonso de Ligório, em "Glórias de Maria", Tratado 3, IV)
"Maria precedeu-nos na via da fé: crendo na mensagem do anjo, Ela é a primeira a acolher, e de modo perfeito, o Mistério da Encarnação." (Papa João Paulo II, em sua catequese de 25/11/1995)
"Também Maria fez uma pergunta ao anjo: "Como será isso, se não conheço nenhum homem?" (Lc 1,34), mas com uma atitude bem diferente da atitude de Zacarias. Ela não pede uma explicação para entender, mas para saber como executar o plano de Deus. Quer saber como deve portar-se, como deve fazer, pois ainda não conhece homem. Desta maneira, ela nos mostra que, em alguns casos, não é lícito querer entender a todo custo a vontade de Deus, ou o porquê de algumas situações aparentemente absurdas; é porém lícito pedir a Deus a luz e a ajuda para cumprir essa vontade. (...) O Concílio Vaticano II fez-nos um grande Dom ao afirmar que também Maria caminhou pela fé, aliás, "avançou em peregrinação de fé", isto é, cresceu e aperfeiçoou-se nela. (...) A fé, juntamente com sua irmã, a esperança, é a única coisa que não começa com Cristo, mas com a Igreja, e por isso, com Maria, que é seu primeiro membro na ordem do tempo e da importância. O Novo Testamento nunca atribui a Jesus a fé (...). A fé é um relacionamento entre Deus e o homem, como de pessoa para pessoa; mas Jesus é Deus e homem na mesma pessoa; como poderia, pois, haver nele a fé? Ele é a pessoa mesma do Verbo que não pode relacionar-se com o Pai, através da fé, porque se relaciona com ele através da natureza, sendo "Deus e Deus, luz da luz." (Pe. Raniero Cantalamessa, em "Maria, um espelho para Igreja", p. 33-41)
fonte: www.reinodavirgem.com
Aguarde a proxima postagem...outra virtude de Maria
Postado por
Comunidade Católica Anunciadores da Paz
às
segunda-feira, maio 03, 2010
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