Nenhum trabalho é pesado demais quando tudo se faz por amor a Deus. Quando murmuramos tudo o que fazemos é em vão, não tem valor”.
Essa frase veio ao meu coração por esses dias, foi Deus falando forte dentro de mim. Desde então venho refletindo sobre a gratuidade no serviço.
Quando somos chamados ao serviço de Deus, a única coisa que Ele espera de nós é o amor, é a gratuidade no servir. E nós somos livres pra isso!
Muitas vezes nos enchemos de trabalho, queremos dar o máximo, mostrar serviço, que somos os “homens e mulheres maravilha”, gastamos todas as nossas energias e em meio a tudo o que fazemos, acabamos murmurando e colocando tudo a perder.
Na Carta aos filipenses, São Paulo nos diz:
“Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida. Dessa forma, no dia de Cristo, sentirei alegria em não ter corrido em vão, em não ter trabalhado em vão”. (Fil 2, 14-16)
“Não ter corrido em vão, não ter trabalhado em Vão”. Servir a Deus implica ser os seus braços e as suas mãos estendidos para comunicar o seu amor. E no amor seremos mais que servos, seremos amigos do Senhor.
Monsenhor Jonas nos diz que “devemos investir tudo num único objetivo de ganhar almas pra Deus. Dai-me almas e ficai com o resto”. A murmuração é como uma erva daninha entre a plantação.
Precisamos ser, a cada dia, alimentados pelo louvor. Quando louvamos, oferecemos a Deus o nosso trabalho, o nosso cansaço e até mesmo a nossa irritação, quando vivemos uma situação desagradável. No Senhor tudo se faz novo. somos refeitos pelo amor que doamos e que recebemos.
Colheremos no céu, os frutos do sangue, do suor e das lágrimas derramadas por causa da salvação das almas e do Reino de Deus.
“O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.”
(Madre Teresa de Calcutá)
Patricia Coelho Costa
Missionária da Comunidade Canção Nova
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